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Quem é JORGE BRAGA
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Jorge Braga é psicólogo formado em 2019, com especialização na abordagem humanista e pós-graduação em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), concluída em 2024. Natural de Afonso Cláudio (ES), mudou-se para Vila Velha aos 23 anos, onde iniciou sua prática clínica em 2017. Com experiência desde a graduação, destaca-se pela dedicação ao cuidado com a saúde mental e pelo aprimoramento constante.
Jorge participou de projetos acadêmicos, como a iniciação científica na área da primeiríssima infância, colaborou em publicações, incluindo o livro “Infância em Segurança”, e apresentou trabalhos em eventos internacionais. Sua prática terapêutica combina a abordagem humanista com técnicas avançadas da TCC, como a Terapia dos Esquemas, promovendo autoconhecimento e bem-estar.
Com uma filosofia que valoriza a singularidade de cada indivíduo, Jorge oferece um atendimento ético e acolhedor, focado em ajudar seus clientes a superar desafios emocionais. Para saber mais ou agendar uma consulta, acesse seu site: jorgepsi.com.
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TERAPIA DOS
ESQUEMAS EMOCIONAIS
A terapia do esquema é uma abordagem terapêutica que combina elementos da terapia cognitivo-comportamental, da teoria do apego, da Gestalt-terapia, da teoria das relações objetais e outras correntes. Seu foco principal é identificar e transformar os chamados esquemas desadaptativos, padrões emocionais e comportamentais prejudiciais que geralmente se formam na infância e se tornam inflexíveis ao longo do tempo. Essa terapia é especialmente eficaz no tratamento de transtornos de personalidade, como o transtorno de personalidade borderline.
Durante o processo terapêutico, o paciente e o terapeuta trabalham juntos para reconhecer esses esquemas e compreender como eles surgiram, geralmente devido a necessidades emocionais não atendidas na infância. Os esquemas podem levar a comportamentos problemáticos e impactar negativamente as relações interpessoais se não forem tratados. O termo “desadaptativo” refere-se à dificuldade desses esquemas em se ajustarem de maneira saudável às situações vividas, gerando sofrimento.
Embora tenha sido desenvolvida principalmente para tratar transtornos de personalidade, a terapia do esquema também é útil em outros contextos, como depressão, transtornos alimentares, problemas de relacionamento, uso de substâncias e até mesmo para pessoas sem diagnóstico, mas que desejam mudar traços de personalidade específicos.
Objetivos da terapia do esquema
O objetivo geral da terapia é promover um funcionamento emocional e comportamental mais saudável. Isso inclui:
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Identificar e modificar os esquemas desadaptativos;
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Trabalhar modos de enfrentamento prejudiciais que impedem o atendimento das necessidades emocionais;
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Reestruturar sentimentos e comportamentos causados pelos esquemas;
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Desenvolver estratégias saudáveis para atender às necessidades emocionais;
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Aprender a lidar melhor com frustrações e sentimentos negativos.
Origem dos esquemas: necessidades emocionais não atendidas
Os esquemas desadaptativos surgem quando as necessidades emocionais fundamentais de uma pessoa não são satisfeitas, especialmente durante a infância. Essas necessidades incluem:
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Vínculos seguros: Ter confiança de que pode contar com os outros quando necessário;
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Autonomia e competência: Ser incentivado a desenvolver independência e autoconfiança;
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Liberdade de expressão: Poder expressar sentimentos e ser validado;
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Espontaneidade e lazer: Ter espaço para brincar e agir de forma natural;
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Limites saudáveis: Crescer com regras apropriadas, comunicadas de maneira amorosa e respeitosa.
Fatores que contribuem para o desenvolvimento dos esquemas
Os esquemas frequentemente se formam em resposta a experiências adversas, como:
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Necessidades não atendidas: Falta de afeto ou negligência por parte dos cuidadores;
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Trauma e abusos: Experiências de violência ou situações traumáticas;
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Excesso de indulgência ou ausência de limites: Superproteção ou permissividade excessiva que dificultam a formação de limites saudáveis;
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Identificação seletiva: Internalização de comportamentos inadequados dos cuidadores.
A terapia do esquema, geralmente com duração de 2 a 3 anos, oferece um caminho para reestruturar padrões emocionais e comportamentais, ajudando o paciente a encontrar equilíbrio e satisfação em sua vida.